O post de hoje tem um peso a mais, um teor a mais de carinho. Ele não foi escrito por mim. Foi escrito pelo meu amigo Alexandre, depois de termos compartilhado uma música belíssima (que deixo no final pra vocês ouvirem). E como uma arte puxa a outra, o Xan ouviu a música e se inspirou. E olha o resultado:
“O modo como a adoração cristã tem se modificado no Brasil tem me causado muita admiração, e digo isso no sentido mais positivo da questão. Me refiro a cantores como Laura Souguellis e, em geral, os cantores que participam ou participaram do movimento Fornalha Dunamis, entre outros.
Há poucos anos participei de um congresso jovem de considerável expressão, e no intervalo das ministrações notei um cantor com sua banda divulgando seu CD, se esforçando para ser notado e com o objetivo, é claro, de que sua banda tornasse uma banda de “sucesso”. Alguém comentou do esforço deste cantor com certa admiração e eu, observando aquela cena, guardei meus pensamentos. Anos depois, nesta atualidade, tenho notado como os ministérios de louvor a Cristo mudaram consideravelmente. Bandas e cantores simplesmente reúnem um grupo de amigo e admiradores de seu estilo musical e adoram a Deus numa adoração “espontânea”, sem palcos, sem multidões, sem grandes holofotes. Tenho achado isso tudo muito incrível!
Os shows com milhares de pessoas não são os videos mais assistidos no Youtube, até a Nívea Soares gravou musicas neste estilo. O fato é que Deus busca adoradores, Ele não busca multidões, mas corações sinceros que o querem adorar.
Pouco tempo antes desse movimento, certa banda começou a crescer em expressão, devido a sua qualidade de música e seu estilo atípico de demonstrar o evangelho de Cristo nas canções. Esta banda, chamada Palavrantiga, decidiu se desfazer, pois seu objetivo não era fazer sucesso, mas proclamar o reino, anunciar verdades de forma criativa nas canções. Esta banda se tornou um exemplo, pelo menos para mim; um exemplo de querer fazer a vontade de Deus simplesmente por amor, exemplo de querer adorar ao Rei sem querer nada em troca.
Não tenho nada contra grandes shows, Deus também convocava multidões em ajuntamento solenes, mas também creio na simplicidade do evangelho, então… vamos adorar ao único que é digno, Jesus.”